TECIDOS PARA IMPRESSÃO DIGITAL
Atualmente,no mercado mundial de impressão digital, principalmente na Europa, os tecidos, tanto de algodão como de poliéster, têm sido usados em grande escala.
Para que possam ser utilizados em diversos equipamentos de impressão em grandes formatos (plotters), são necessárias preparações especiais, tais como aplicação de resinas ou laminação com papel adesivado removível (liner).Com Liner: (papel adesivado removível) – neste tipo de produto, após a impressão o liner é retirado e o tecido impresso mantém suas características de toque. O liner possui duas funções principais: evitar a deformação do tecido durante a impressão e o vazamento de tinta nos tecidos mais abertos.
Com Resina: O tecido é tratado com uma resina que impregna o mesmo, causando algum endurecimento no mesmo. Não há necessidade do liner, porém o tecido sofre alteração no toque. Pode-se também laminar um filme de PVC de baixa gramatura.
As soluções em tecido para impressão disponíveis hoje são os Poliéster, Algodão(tinto ou cru), Poliamida + Elastano(Lycra), Poliamida(Nylon).
- É sempre importante efetuar teste prévio para verificar as condições da -imagem, que variam muito com o tipo de máquina, qualidade da tinta, resolução (dpi) e quantidade da tinta.
- Em geral, tecidos necessitam menor quantidade de tinta que lonas, aproximadamente 30% para serem impressos, o que é uma vantagem para o material.
- Procurar iniciar a impressão com resolução 720 x 720 dpi, alterando estes valores para obter um melhor balanço “velocidade x custo de tinta x qualidade da imagem”.
- Se a imagem estiver “lavada” (cores não muito vivas), aumentar, gradativamente,a quantidade de tinta (20%, 30%, 50%, etc..) até que se obtenha um bom resultado.
Verificar se a impressora possui perfil ( ICC) para impressão em tecidos. Caso não possua, um bom técnico de cores, ou empresas especializadas em criação de perfis poderão fazer estas calibrações.
Se houver manchamento fora dos contornos da imagem (em geral na cor preta), deve-se alterar a relação de tinta preta (pura x composta) até acertar a impressão.
Impressão em Plotter UV:
São máquinas que utilizam tintas à base de pigmentos e resinas que são curadas pela ação da luz ultravioleta (UV), apresentando imagens com excelente acabamento (cores vivas).
Neste tipo de máquina o problema a ser contornado é o excesso de tinta. Deve-se regular o equipamento para a menor quantidade possível, que não comprometa a imagem, já que o excesso poderá endurecer o tecido, alterando suas características de toque, além de causar aumento no custo.
Também é necessário calibração, pois pode ocorrer “craquelamento” da imagem impressa. Evitando-se desperdício de tinta, deixando o tecido com toque natural.
Padronização de Equipamentos (ICC):
O cliente que tiver interesse em obter uma imagem impressa com a melhor qualidade possível, em cada tecido, poderá fazer sua própria padronização (ICC).
Características do Tecido Impresso:
- Nos tecidos com liner obtém-se o material impresso sem alterar o toque do tecido, apresentando caimento e fácil moldagem, o que não ocorre, por exemplo, com lonas e papéis.
- Em geral, se gasta menos tintas para imprimir em tecidos.
- Tecidos são mais versáteis, já que se pode imprimir em diversos tipos de materiais, cada um com sua característica própria.
- Menor peso de estrutura de apoio, o que diminui o custo de montagem para grandes formatos.
- Maior durabilidade, já que os tecidos sofrem menos com ação do calor e do frio que as lonas de PVC. Deve-se notar, porém, que a durabilidade da impressão é influenciada, principalmente, pela qualidade da tinta.
- Como apelo ecológico, o tecido leva grande vantagem sobre a lona (PVC). Em certos países da Europa, por este motivo, o tecido impresso já substitui até 90% do PVC.
- Tecidos impressos podem ser utilizados tanto em ambientes externos, quanto internos, também podem ser lavados e passados, se for necessário.
Corte dos Tecidos:
Alguns tipos de tecidos, pelas suas próprias composição e construção, podem apresentar algum desfiamento lateral, quando submetidos a corte por facas.
Os meios mais indicados para contornar este problema são o corte por pirógrafo, que é um equipamento de baixo custo, por ultra-som ou corte laser, estes últimos com custo maiores.
Tecidos resinados não apresentam desfilamento no corte com facas ou tesouras.
Sugestões:
http://www.palante.com.br/ - Pirógrafo
http://www.panamerica.com.br/ - Faca aquecida para tecido
Emendas dos Tecidos:
Uma das maneiras mais utilizadas é emendar com máquina de costura, tipos overlock, interlock ou reta dupla, com linha poliéster (por exemplo XYK-120).
- Pode se usar equipamento de ultra-som específicos para soldas de tecidos sintéticos ( tipo costura invisível), muito utilizado no ramo de confecções de peças íntimas.
- Fitas dupla face também oferecem um bom resultado.
Acabamentos:
Como nas lonas, podem-se utilizar ilhoses com fita de reforço (percinta) ou fazer bainhas retas ou overlock.
IMPRESSÃO BASE ÁGUA
A Grande novidade está nos tecidos a base algodão, poliéster, Pet reciclado, impressos direto nas plotters Base água. O mercado está sempre evoluindo, e com o apelo ecológico, vem crescendo a busca de novas soluções.
Os tecidos para impressão em plotter base água precisam de um tratamento especial para obter qualidade fotográfica, e como a impressão solvente também precisam de personalização (criação de perfil ( ICC )).Quanto ao Corte, existe a redução de desfilamento, pois são levemente resinados.
Os testes desenvolvidos em tintas pigmentadas originais mostraram resistência a lavagem, gerando uma grande revolução.
Hoje podemos desenvolver Banner fotográfico sem canoagem, Puff, almofadas personalizadas, cortinas, capas de sofá, forro de cadeiras, camisas promocionais, aventais podendo laminar a quente no caso do tecido a base algodão.
Pode-se imprimir também em formato A4 e outros compatíveis nas impressoras tradicionais do mercado, inclusive a Laser gerando excelente resultado fotográfico.
Texto: Jairo Pinto ( Diretor Isoliner)
RECICLAGEM
CRB -www.bergcomercial.com.br/crb ( tel.: 11 - 2345-8325 )
coleta de resíduos gráficos ( Classe 1) - lâmpadas fluorescentes, lixos eletrônicos, plilhas, baterias, além de compra de alguns itens recicláveis como chapas de alumínio offset.
